Localizada no
municipio de Oiapoque, a Área Indígena Juminá foi delimitada em 9 de março de 1989, pela portaria
ministerial nº 202, do Ministério da Justiça, abrangendo uma área de 41.601
km2, no município de Oiapoque.
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO CURIAÚ
A Área de Proteção Ambiental do Rio Curiaú foi criada através do decreto estadual nº 1.417, de 28 de setembro de 1993.
Compreende uma área de 21.676
hectares , está situada no município de Macapá,
aproximadamente a 5 km
do perímetro urbano da capital. Uso sustentável. Sob a guarda da Sema.
Os pressupostos que levaram a
criação da APA do Rio Curiaú, basearam-se nos riscos que a expansão urbana da
Cidade de Macapá vinha causando à área de abrangência da bacia do rio Curiaú e
seus ecossistemas e ainda, a preocupação
em garantir a territorialidade das comunidades residentes, compostas
predominantemente por remanescentes de antigo quilombo afro-brasileiro,
assegurando-se assim, a integridade dos seus valores e raízes etno-culturais.
Seus ecossistemas predominantes são:
Mata de várzea – apresentando
um regime periódico de inundação, destacando-se pela variedade de palmeiras e
outras espécies de valor econômico, usadas na alimentação, na medicina ou com
outros fins;
Mata de Galeria – funciona
como corredor ecológico e contribui para a manutenção da fauna local;
Campos alagados – se
interligam através de uma rede de canais, lagos temporários e permanentes,
abrigando um significativo estoque de peixes, além de serem utilizados como
pastagens e atrativo turístico, por sua beleza cênica;
Cerrado – cuja importância
está ligada à proteção das nascentes do Rio Curiaú, além de ser uma das raras
amostras deste ecossistema protegido em Unidades de Conservação no Estado.
terça-feira, 1 de outubro de 2019
EDNA CUNHA, PROFESSORA E MAESTRINA (1928-2018)
Professora de Música e maestrina de grupos
corais. Nasceu em Bragança-PA, em 1928. Morreu em Macapá-AP, aos 90 anos, em 1
de outubro de 2018. Se formou como professora pelo Instituto de Educação do
Pará em 1948. Casou-se com Juracy Ribeiro da Cunha (em memória) e juntos foram
trabalhar no então Território Federal do
Amapá em 1952. Em Macapá estudou teoria musical no Conservatório Amapaense de
Música, além de ter concluído inúmeros cursos de extensão músical pelo Brasil.
Professora Edna desenvolveu
uma carreira próspera no magistério de Macapá. Trabalhou no Instituto de
Educação do Território do Amapá – IETA, nas escolas Alexandre Vaz Tavares, e
Coaracy Nunes. Em 1976 foi nomeada pelo Secretário de Educação e Cultura para
desenvolver estudos para a implantação e organização de corais de alunos nas
escolas de 1º e 2º graus em Macapá. Entre 1955 a 1975 trabalhou na Escola de
Música Walkíria Lima com corais e ensino de teoria musical e solfejo.
Foi agraciada com muitos
prêmios e honrarias. Em 1976 recebeu o título de Professor do Ano e o Título
Honorífico da Câmara Municipal do Amapá, em 1999. Recebeu também o Diploma de
Destaque Cultural Popular do Conselho Estadual de Cultura, e o título de Honra
ao Mérito da Congregação Bete Seã em 2011 e da Convenção Estadual da Assembleia
de Deus no Amazonas, em 2014. Fundou o Coral do Serviço Social da
Indústria-SESI, que depois se tornou o Coral Vozes do Amapá, durante muitos
anos de atividade musical, apresentando inúmeros recitais de excelente
qualidade, pela cidade e interior. Paralelamente, a Professora
Edna dirigiu corais em várias igrejas de Macapá. Esteve como regente titular do
Coral Harmonias Angélicas, da Assembleia de Deus do Avivamento por quase 50
anos.
Ao morrer deixou 7 filhos,
26 netos e 12 bisnetos. Deu testemunho de integridade, lealdade e bondade para
toda sua família e amigos. De espírito guerreiro, resistiu a um forte AVC
(acidente vascular cerebral) aos 50 anos. Foi uma grande guerreira em vida. Seu
corpo descansa em paz, no cemitério de São José, no bairro Santa Rita.
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